ATIVIDADE NA SALA DE LEITURA DA EE. JOÃO RICARDO BORGES DE LIMA
“O FOLCLORE”
O Folclore é comemorado no dia 22 de agosto!
Entende-se por folclore o conjunto de crenças, lendas, festas, superstições, artes e costumes de um povo. Tal conjunto normalmente é passado de geração a geração por meio dos ensinamentos e da participação real dos festejos e dos costumes. De origem inglesa, o folclore é uma palavra originada pela junção das palavras folk, que significa povo; e lore, que significa sabedoria popular. Formou-se então a palavra folclore que quer dizer sabedoria do povo.
O folclore assume grande importância na história de todos os povos, pois por meio desse conjunto pode-se conhecer a antiga cultura e a formação da cultura presente nos dias de hoje. Dentre as características que possui é possível identificar os fatos folclóricos a partir do anonimato, já que todos os componentes folclóricos são de autoria desconhecida; da aceitação coletiva, já que cada pessoa absorve a essência folclórica e a repassa aos outros a partir de seu entendimento próprio; e da transmissão oral, já que antigamente não havia meios de comunicação como na atualidade. Para manter vivo o folclore típico de cada região existem datas específicas para a realização dos festejos e artes.
O folclore assume grande importância na história de todos os povos, pois por meio desse conjunto pode-se conhecer a antiga cultura e a formação da cultura presente nos dias de hoje. Dentre as características que possui é possível identificar os fatos folclóricos a partir do anonimato, já que todos os componentes folclóricos são de autoria desconhecida; da aceitação coletiva, já que cada pessoa absorve a essência folclórica e a repassa aos outros a partir de seu entendimento próprio; e da transmissão oral, já que antigamente não havia meios de comunicação como na atualidade. Para manter vivo o folclore típico de cada região existem datas específicas para a realização dos festejos e artes.
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O FOLCLORE, O SACI E A EMÍLIA |
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O FOLCLORE NO BRASIL |
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Todos os povos possuem suas tradições, crenças e superstições, que se transmitem através das tradições, lendas, contos,provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações,
festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.
A UNESCO declara que folclore é sinônimo
de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade
através de suas criações culturais, coletivas ou individuais, e é também uma
parte essencial da cultura de cada nação.
Deve-se lembrar que o folclore não é um
conhecimento cristalizado, embora se enraíze em tradições que podem ter grande
antiguidade, mas transforma-se no contato entre culturas distintas, nas
migrações, e através dos meios de comunicação onde se inclui recentemente a internet.
Parte do trabalho cultural da UNESCO é orientar as
comunidades no sentido de bem administrar sua herança folclórica, sabendo que o
progresso e as mudanças que ele provoca podem tanto enriquecer uma cultura como
destruí-la para sempre.
O céu ameaça a terra
Meninos e meninas do povo ikolen-gavião, de Rondônia, sentam-se à
noite ao redor da fogueira e olham o céu estrelado. Estão maravilhados, mas têm
medo: um velho pajé acaba de contar como, antigamente, o céu quase esmagou a
Terra.
Era muito antes dos avós dos avós dos meninos, era no começo dos tempos. A
humanidade esteve por um fio: podia ser o fim do mundo. Nessa época, o céu
ficava muito longe da Terra, mal dava para ver seu azul.
Um dia, ouviu-se trovejar, com estrondo ensurdecedor. O céu começou a tremer e,
bem devagarinho, foi caindo, caindo. Homens, mulheres e crianças mal conseguiam
ficar em pé e fugiam apavorados para debaixo das árvores ou para dentro de
tocas. Só coqueiros e mamoeiros seguravam o céu, servindo de esteios,
impedindo-o de colar-se à Terra. Talvez as pessoas, apesar do medo, estivessem
experimentando tocar o céu com as mãos...
Nisso, um menino de 5 anos pegou algumas penas de nambu, "mawir" na
língua tupi-mondé dos índios ikolens, e fez flechas. Crianças dos ikolens não
podem comer essa espécie de nambu, senão ficam aleijadas. Era um nambu
redondinho, como a abóbada celeste.
O céu era duríssimo, mas o menino esperto atirou suas flechas adornadas com
plumas de mawir. Espanto e alívio! A cada flechada do garotinho, o céu subia um
bom pedaço. Foram três, até o céu ficar como é hoje.
Em muitos outros povos indígenas, do Brasil e do mundo, há narrativas parecidas
ou diferentes sobre o mesmo assunto. Fazem-nos pensar por que céu e Terra estão
separados agora... O povo tupari, de Rondônia, por exemplo, conta que era a
árvore do amendoim que segurava o céu. (Bem antigamente, dizem, o amendoim
crescia em árvore, em vez de ser planta rasteira.)
Antes de o céu subir para bem longe, os ikolens podiam deixar a Terra e ir
morar no alto. Iam sempre que ficavam aborrecidos com alguém, ou brigavam entre
si, e subiam por uma escada de cipó. Gorá, o criador da humanidade, cansou de
ver tanta gente indo embora e cortou o cipó, para a Terra não se esvaziar
demais.
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